NOTÍCIAS
06 DE JUNHO DE 2023
CNJ 18 anos: garantia dos direitos de minorias é destacada em comemoração
A atuação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na elaboração e no desenvolvimento de políticas que contribuem com as garantias e as liberdades fundamentais, os direitos humanos e a proteção de grupos minoritários e em situação de vulnerabilidade foi destacada pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho, ministra Rosa Weber, nesta segunda-feira (5/6), durante sessão solene em comemoração aos 18 anos do órgão, que serão completados no próximo dia 14 de junho.
A ministra ressaltou a importância do Conselho diante das marcantes desigualdades sociais e econômicas “de tantos Brasis”. “Nesse campo, o CNJ concretiza os valores consagrados na Constituição Cidadã de 1988, tornando-a efetiva”, afirmou. De acordo com ela, a criação do CNJ, com a Emenda Constitucional n. 45, de 2004, representa um “divisor de águas no modus operandi do Poder Judiciário brasileiro”.
A presidente enfatizou também o papel desempenhado pela instituição, em 18 anos de atividade, no desenvolvimento de ações que contribuem não somente com a prestação jurisdicional, mas também com a cidadania, “em toda a sua diversidade”.
“O CNJ caminha com firmeza e disposição para chegar à maioridade, instituindo políticas públicas de enfrentamento a violações de direitos humanos e do meio ambiente, construindo pontes institucionais alicerçadas nas bases constitucionais e resgatando o que há de primordial no Judiciário – sua atividade raiz, a eficiência na prestação jurisdicional e o olhar atento aos anseios da sociedade”, apontou a ministra Rosa Weber.
O corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, ressaltou a relevância da pluralidade existente na própria composição híbrida do Conselho. Ele destacou o papel desempenhado pelo órgão como um instrumento de viabilização de políticas públicas, que vem garantindo avanços significativos para a Justiça brasileira.
Ao falar em nome dos conselheiros, o ministro Vieira de Mello Filho afirmou que “o CNJ, por suas inúmeras comissões, comitês, fóruns, grupos de trabalho, observatórios, tem trazido uma inovação ao sistema judicial brasileiro. A ele compete a instalação, execução e concretização de políticas públicas do Judiciário”.
E completou: “Não é um tribunal administrativo, é um conselho da República, é um conselho da sociedade brasileira”.
O conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e representante da advocacia no CNJ, Mansour Elias Karmouche, lembrou que a instituição esteve à frente da luta pela criação do órgão. “As políticas públicas têm sido notáveis e Vossa Excelência tem também dado mostras para a sociedade de como é importante, para as minorias, termos ações voltadas especialmente para os invisíveis”, afirmou, dirigindo-se à presidente do Conselho.
Já a subprocuradora-geral da República Ana Borges Coelho Santos frisou a relevância simbólica do Conselho. “O CNJ é, sem sombra de dúvida, nossa esperança de dias melhores na Justiça brasileira”, declarou.
O secretário-geral do Conselho, juiz Gabriel Matos, deu ênfase ao desenvolvimento de ações em quatro eixos temáticos: o marco regulatório nacional dos cartórios extrajudiciais; gestão; o campo prisional e da informatização. O diretor-geral do CNJ, Johaness Eck, mencionou o destacado aumento do ritmo de aprovação das resoluções.
Convidados acompanham Sessão Solene em comemoração aos 18 anos do CNJ. Foto: Ana Araújo/Agência CNJ.
Alcance do CNJ
Representando o quadro de pessoal do órgão, a presidente da Associação de Servidores do CNJ, Meg Gomes Martins de Ávila, falou sobre a maturidade e o atual alcance do órgão de cúpula administrativa do Poder Judiciário. “Hoje o CNJ já chegou à população brasileira como um todo. Não é mais um jovenzinho. Já ganhou proporção nacional.”
Trabalhando como colaborador desde a criação do órgão, Jonatas Rodrigues Duarte também relembrou os primeiros dias de trabalho sob a presidência do ministro Nelson Jobim.
A estagiária Ana Beatriz Almeida Moreno disse sentir-se honrada por trabalhar no CNJ e, em especial, colaborar com a gestão da ministra Rosa Weber, “que honra as minorias esquecidas nessa nação brasileira”. A jovem, que atua no gabinete do ministro Vieira de Mello Filho, frisou o ambiente de trabalho inclusivo. “Me orgulho de compor, com outras colegas negras aqui no Conselho Nacional de Justiça, a ponte que, para outras gerações antecessoras, se assemelhavam a muros quase invisíveis”, concluiu.
Exposição
Logo após a solenidade, a ministra Rosa Weber fez a abertura de exposição fotográfica comemorativa. As 39 imagens, produzidas pelos repórteres fotográficos que atuam na Secretaria de Comunicação do CNJ, contam um pouco da história do órgão e podem ser conferidas durante todo o mês de junho.
Texto: Mariana Mainenti
Edição Thaís Cieglinski
Agência CNJ de Notícias
The post CNJ 18 anos: garantia dos direitos de minorias é destacada em comemoração appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
Portal CNJ
17 DE JULHO DE 2023
Corregedoria Nacional inicia inspeção ordinária no TJRO nesta segunda-feira (17/7)
A Corregedoria Nacional de Justiça realiza, entre os dias 17 e 19 de julho, inspeção ordinária no Tribunal de...
Anoreg RS
17 DE JULHO DE 2023
Você é mesmo único? IBGE revela a popularidade do seu nome no país
Ferramenta fornece informações detalhadas sobre os nomes registrados no país, separados por gênero, cidades e...
Anoreg RS
17 DE JULHO DE 2023
Projeto garante pensão ao cônjuge por queda no padrão de vida com o fim de relacionamento
A compensação para reequilibrar o padrão de vida não se confunde com a pensão alimentícia e não sujeita o...
Anoreg RS
17 DE JULHO DE 2023
Projeto institui benefício para pessoas de baixa renda interessadas em adoção tardia
Projeto em análise na Comissão de Direitos Humanos (CDH) concede benefício a pessoas em situação de pobreza ou...
Portal CNJ
14 DE JULHO DE 2023
Iniciativas contra ocupações clandestinas têm até 4 de agosto para concorrer a prêmio
O prazo de inscrição, os critérios de seleção, a formação da comissão julgadora e a data de entrega do...