NOTÍCIAS
14 DE FEVEREIRO DE 2023
Rosa Weber reafirma missão do CNJ no tratamento prioritário das minorias
O compromisso do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário com o cumprimento dos deveres funcionais dos juízes e com a defesa e fomento de nosso Estado Democrático de Direito foi reafirmado pela presidente do órgão e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, nesta terça-feira (14/2), durante a abertura da 1ª Sessão Ordinária de 2023. Ao enfatizar que o início do Ano do Judiciário não foi afetado pelo ataque antidemocrático de 8 de janeiro, a ministra enfatizou que a Justiça prossegue com a missão de tornar efetivo o direito, de viabilizar a vida em sociedade e de realizar justiça.
A ministra Rosa Weber destacou que o CNJ prosseguirá com a missão de instituir políticas judiciárias de caráter nacional para entregar uma prestação jurisdicional qualificada, efetiva e célere, “sempre tendo presente a necessidade de tratamento prioritário às minorias diante das marcantes desigualdades sociais e econômicas que constituem verdadeira chaga neste Brasil de tantos Brasis”.
A presidente do CNJ anunciou que, além de prosseguir com iniciativas como o Programa Fazendo Justiça, que amplia o acesso ao Poder Judiciário pela população privada de liberdade, e o Programa Justiça 4.0, que recorre às novas tecnologias para elevar a eficiência do Judiciário, o Conselho investirá em ações para atender o jurisdicionado e defender os direitos humanos.
Entre os projetos que receberão atenção do CNJ, a ministra Rosa Weber elencou a ampliação dos mecanismos de erradicação do sub-registro civil e de paternidade e o enfrentamento da exploração do trabalho infantil, do trabalho em condição análoga à escravidão e do tráfico de pessoas. A presidente observou que o Conselho prosseguirá no combate ao racismo estrutural, a buscar soluções para questões fundiárias e a investir na adoção da justiça restaurativa na educação.
A implementação de ações para responder aos litígios afetos à subsistência e convivência familiar, especialmente as ações de infância, família, violência doméstica, e ainda trabalhistas e previdenciárias e para buscar a efetividade na aplicação do direito infracional e penal, com foco nas ações preventivas e na dignidade da execução penal, com promoção de oportunidades de ressocialização, também foram apontados por Rosa Weber como prioridades para 2023.
Democracia inabalada
Ao enfatizar que o início do Ano do Judiciário não foi afetado pelo ataque golpista de 8 de janeiro, a ministra destacou que o Poder Judiciário prossegue com a missão de tornar efetivo o Direito, viabilizar a vida em sociedade e realizar justiça.
“Inabalada restou a nossa democracia, como inabalável continua. A simbólica reconstrução [do Plenário do STF] em tempo recorde evidencia que o sentimento de reverência à Justiça – que não reside na argamassa ou nos tijolos dos prédios, e sim no espírito das instituições democráticas – supera qualquer espécie de ódio irracional ou de pérfido fanatismo”, afirmou.
Na avaliação da ministra, a manutenção dos trabalhos institucionais do Poder Judiciário foi a resposta aos atos de violência sofridos. “Frustrado restou o real objetivo dos vândalos que assaltaram as instituições, intensa a repulsa demonstrada pelas autoridades públicas e pela sociedade civil desde as primeiras horas que se seguiram à invasão criminosa.”
Texto: Jeferson Melo
Edição: Thaís Cieglinski
Agência CNJ de Notícias
The post Rosa Weber reafirma missão do CNJ no tratamento prioritário das minorias appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
Portal CNJ
02 DE FEVEREIRO DE 2023
Fim do ciclo de monitoramento da Covid-19 na privação de liberdade mostra alta de casos
No último boletim da série de monitoramento da Covid-19 no contexto da privação de liberdade, o Conselho...
Portal CNJ
02 DE FEVEREIRO DE 2023
Projeto une Judiciário e universidade para cuidar de vítimas de violência doméstica
A proteção às mulheres vítimas de violência doméstica não se restringe à concessão de medidas protetivas....
Portal CNJ
02 DE FEVEREIRO DE 2023
Em dois anos, parceria entre CNJ e Exército destruiu 190 mil armas sob guarda da Justiça
Mais de 190 mil armas de fogo e mais de 690 mil munições apreendidas e que estavam sob a guarda do Poder...
Portal CNJ
02 DE FEVEREIRO DE 2023
Corregedoria Nacional regulamenta Serviço Eletrônico de Registros Públicos
O corregedor nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, assinou, nesta quinta-feira (2/2), o Provimento...
Portal CNJ
02 DE FEVEREIRO DE 2023
CNJ e BID iniciam diálogo para aprimorar enfrentamento da violência contra a mulher
Com o intuito de fomentar uma parceria para o enfrentamento à violência contra a mulher, integrantes do Conselho...