NOTÍCIAS
25 DE MAIO DE 2023
Perspectiva de gênero: magistratura do MS inicia curso sobre protocolo do CNJ
A Escola Judicial do Estado de Mato Grosso do Sul (Ejud-MS) iniciou nesta quinta-feira (25/5), o curso “O Protocolo para julgamento com perspectiva de gênero do Conselho Nacional de Justiça: da teoria à prática”. Com público-alvo exclusivo de magistrados e magistradas, o curso é realizado em parceria com a Escola Judiciária Eleitoral do Estado de Mato Grosso do Sul (Eje-MS) e conta com a presença de formadores da judicatura federal.
“O presente curso é um exemplo notável de cooperação e intercâmbio de conhecimento das diferentes esferas do Poder Judiciário. Essa união fortalece nossa capacidade de aprendizado e enriquece nossa prática, proporcionando um ambiente propício para troca de experiências e ideias”, disse o vice-diretor da Ejud-MS, Des. Marcos André Nogueira Hanson, na abertura.
Em seguida, a Desa. Jaceguara Dantas da Silva, que responde pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar em MS, discursou aos colegas presentes, reforçando que o protocolo em estudo no curso inicialmente era uma recomendação do CNJ, mas que passou a ser vinculante ao ser transformado em resolução neste ano.
“O referido protocolo foi construído com a participação de valorosos colegas de diversos estados da Federação e dos diversos ramos da Justiça, que em muito contribuíram com seus conhecimentos de forma dedicada e efetiva”, afirmou a magistrada. “No TJMS, o protocolo já é uma realidade! Eu, na área cível, e a Desa. Elizabete Anache, na área criminal, já utilizamos o protocolo em nossos julgados”, continuou a desembargadora.
Também compuseram a mesa de abertura o conselheiro do CNJ e juiz federal do DF Marcio Luiz Coelho de Freitas; o diretor da Eje-MS e juiz eleitoral Juliano Tannus; o juiz auxiliar da Presidência do TJMS Renato Antonio de Liberalli, no ato representando o presidente do Tribunal de Justiça, Des. Sérgio Fernandes Martins; e a coordenadora do curso e juíza titular da 1ª Vara Cível de Rio Brilhante, Mariana Rezende Ferreira Yoshida.
Combate à violência
Logo após a solenidade de abertura, o conselheiro do CNJ Marcio Freitas já deu início à primeira aula do curso com o tema “A política judiciária de enfrentamento à violência contra a mulher e o protocolo de julgamento com perspectiva de gênero”.
O curso se estende até o final da tarde desta sexta-feira (26/5), completando as 20 horas-aula de duração. Também são formadores do curso: a Desa. Jaceguara Dantas da Silva; as juízas do TJMS, Mariana Rezende Ferreira Yoshida e Helena Alice Machado Coelho; a juíza do TJMT Amini Haddad Campos; a juíza federal do TRF da 1ª Região Raffaela Cássia de Sousa; a juíza do TJRJ Adriana Ramos de Mello; e o jurista Valério de Oliveira Mazzuoli.
Ao fim dos encontros, as magistradas e os magistrados estarão capacitados a aplicar protocolo do CNJ, evitando assim que o Judiciário sul-mato-grossense protagonize episódios de violência institucional de gênero.
The post Perspectiva de gênero: magistratura do MS inicia curso sobre protocolo do CNJ appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
Portal CNJ
20 DE JUNHO DE 2023
CNJ publica resultado preliminar do Ranking da Transparência do Judiciário
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicou o resultado preliminar do Ranking da Transparência do Poder...
Portal CNJ
20 DE JUNHO DE 2023
Juíza que impediu criança grávida de realizar aborto será investigada pelo CNJ
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou, na 10ª Sessão Ordinária de 2023, nesta terça-feira (20/6), a...
Portal CNJ
20 DE JUNHO DE 2023
Magistratura maranhense terá formação sobre fake news e comunicação
Combater e solucionar os conflitos que tenham como objeto o fenômeno das Fake News e suas variáveis, sem...
Portal CNJ
20 DE JUNHO DE 2023
CNJ recebe prêmio por ações de promoção da adoção tardia
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi agraciado pelo Senado Federal em reconhecimento ao trabalho realizado em...
Portal CNJ
20 DE JUNHO DE 2023
Aprovada reserva de vagas na magistratura brasileira para indígenas
A reserva mínima de 3% de vagas para indígenas em concursos direcionados ao ingresso na magistratura brasileira...