NOTÍCIAS
22 DE MARçO DE 2023
Justiça Federal da 2ª Região adere a pacto do CNJ para combater racismo estrutural
O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) acaba de aderir ao Pacto Nacional do Judiciário pela Equidade Racial, iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que visa a fomentar a representatividade racial, desarticular o racismo institucional, implementar políticas públicas relacionadas ao tema, realizar estudos sobre a realidade racial no Judiciário e ampliar o diálogo entre esse poder e movimentos sociais.
O compromisso foi firmado com a assinatura na última quinta-feira, 3 de março, do Termo de Cooperação Técnica n. 53, de 2022, pelo presidente em exercício do TRF2, desembargador federal Guilherme Calmon. No documento, o CNJ, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Conselho da Justiça Federal (CJF), o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) ajustam a obrigação conjunta de implementar medidas e desenvolver ações e programas de promoção da equidade racial e de combate ao racismo estrutural nas cortes brasileiras.
“Nossa gestão volta-se à centralidade temática dos direitos humanos, cuja dinâmica compreendemos prioritária à jurisdição diante das garantias fundamentais de acesso à justiça que se alicerça no princípio da igualdade humana nos moldes assegurados na nossa Constituição cidadã de 1988″. A afirmação da presidente do CNJ, ministra Rosa Weber, na apresentação do Pacto Nacional, em novembro do ano passado, refletem a preocupação do órgão em atuar para corrigir as distorções apontadas na pesquisa “Negros e Negras no Poder Judiciário”, de 2021.
Segundo os dados apurados pelo CNJ, apenas 12,8% da magistratura brasileira é composta por negras e negros, enquanto a população brasileira é formada por 56% de pessoas que se identificam assim. A discrepância fica ainda maior quando o recorte se dá por gênero: em uma população nacional composta por 28% de negras, apenas 5% das que vestem a toga são pretas ou pardas.
A primeira política antirracista do Judiciário foi estabelecida pela Resolução CNJ n. 203, de 2015, que reserva 20% das vagas nos concursos públicos para provimento de cargos de juiz e de servidor. Com a instituição do Pacto Nacional, as Cortes signatárias – incluindo o TRF2 – deverão adotar medidas afirmativas visando ao aumento da representatividade de negras e negros, e também a prevenir e corrigir a desigualdade racial nos tribunais. Dentre outras medidas, o acordo prevê a realização de ações de capacitação de magistrados e servidores sobre os problemas ainda sofridos pela comunidade afrodescendente.

The post Justiça Federal da 2ª Região adere a pacto do CNJ para combater racismo estrutural appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
Portal CNJ
29 DE MARçO DE 2023
Vencedores do XIII Prêmio Conciliar é Legal são agraciados pelo CNJ
As boas práticas e a produtividade em mediação judicial e conciliação vencedoras do XIII Prêmio Conciliar é...
Portal CNJ
29 DE MARçO DE 2023
Piauí prepara realização da I Semana Nacional de Identificação Civil
A Corregedoria do Foro Extrajudicial realizou hoje (29) reunião preparatória para a I Semana Nacional de...
Portal CNJ
29 DE MARçO DE 2023
Plenário aprova relatórios de inspeções e correição em Pernambuco
Por unanimidade, o Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou o relatório da Inspeção...
IRIRGS
29 DE MARçO DE 2023
Clipping – Emobile – Perspectivas do mercado de móveis sob medida para 2023
O CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) da atividade de marcenaria tem o código...
Portal CNJ
29 DE MARçO DE 2023
Corregedoria promove seminário “A LGPD nos Cartórios” nesta quinta-feira (30/3)
Com o objetivo de analisar o impacto da Lei Geral de Proteção de Dados no tratamento de dados pessoais promovidos...