NOTÍCIAS
16 DE JANEIRO DE 2023
CNJ e Ministério da Mulher discutem ações pró-equidade de gênero
O compartilhamento das experiências do Judiciário com os demais Poderes da República na garantia dos direitos fundamentais das mulheres foi tema de reunião, na última sexta-feira (13/1), no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com representantes do Ministério da Mulher.
Encontra-se, entre os eixos de atuação da gestão da presidente do CNJ, ministra Rosa Weber, o desenvolvimento de ações que levem à efetividade dos direitos para os segmentos de maior vulnerabilidade social.
Em seu artigo 226, § 8.º, a Constituição diz que o Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações. E os tratados internacionais ratificados pelo Brasil proclamam a igualdade de gênero e rechaçam todas as formas de discriminação.
“Foi muito importante a reunião para mapear as estruturas e instâncias, atuais e desejadas que se tem com relação à política pró-equidade”, afirma a juíza auxiliar da Presidência do CNJ Amini Haddad Campos, que participou da reunião. A partir do levantamento, será possível realizar uma leitura das políticas que podem ser desenvolvidas com base no intercâmbio de informações do Judiciário com o Executivo e o Legislativo.
Integração das redes de apoio
De acordo com a magistrada, entre os objetivos deste mapeamento encontra-se a formatação de um pacto pró-equidade entre os três poderes, com vistas a integrar e a fortalecer as redes garantidoras dos direitos das mulheres. “A intenção é fazermos um cronograma de trabalho pensando no mês de março, quando temos o Dia Internacional da Mulher”, disse.
No encontro, que contou com a participação da Secretária Executiva do Ministério da Mulher, Maria Helena Guarezi, foram levadas contribuições do Conselho à Pasta. Desde sua criação, o CNJ vem atuando em questões como o enfrentamento à violência doméstica contra as mulheres e o tráfico internacional voltado à exploração sexual.
Atenção à Primeira Infância
Na perspectiva da Política Judiciária Nacional para a Primeira Infância, foi estabelecida pela Resolução CNJ n. 470/2022 atenção à Primeira Infância, a exemplo da Resolução CNJ n. 470/2022. Durante a reunião foi abordada a questão dos impactos da violência às mulheres na vivência das crianças, a exemplo das realidades dos órfãos do feminicídio.
No centro da discussão, esteve a priorização de ações que levem autonomia às mulheres. Foi destacada, ainda, a importância da transversalidade das políticas públicas voltadas aos direitos das mulheres no âmbito da segurança, da saúde, da educação, da previdência e da assistência social.
Texto: Mariana Mainenti
Edição: Thaís Cieglinski
Agência CNJ de Notícias
The post CNJ e Ministério da Mulher discutem ações pró-equidade de gênero appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
Portal CNJ
11 DE NOVEMBRO DE 2022
Inscrições abertas para o curso “Capacitação em Propriedade Intelectual para o Judiciário”
Até a próxima quarta-feira, dia 16, estão abertas as inscrições para o curso de Capacitação em Propriedade...
Portal CNJ
11 DE NOVEMBRO DE 2022
Projeto leva jovens a produzir cultura dentro de unidades de internação do DF
Uma iniciativa que levou adolescentes internados a produzir livros de poesia, programas de rádio e fotografias em...
Anoreg RS
11 DE NOVEMBRO DE 2022
Começa o XLVII Encontro dos Oficiais de Registro de Imóveis do Brasil
Teve início, com a Abertura Oficial, o mais tradicional encontro sobre Registro de Imóveis do país!
Anoreg RS
11 DE NOVEMBRO DE 2022
Ricardo Amorim palestra sobre a transformação digital nos cartórios de Notas
Natal/RN – Transformação digital nos Cartórios de Notas foi o tema de destaque da palestra de Ricardo Amorim no...
Anoreg RS
11 DE NOVEMBRO DE 2022
Alterado Decreto que regulamenta a Lei que dispõe sobre o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins
Altera o Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996, que regulamenta a Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994,...