NOTÍCIAS
09 DE DEZEMBRO DE 2022
Em SC, enfrentamento à violência doméstica é pauta de grupos reflexivos
No Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres (6/12), data que também é registrada no calendário mundial em alusão ao movimento “Laço Branco”, o juiz Edison Alvanir Anjos de Oliveira Junior, titular da 2ª Vara da comarca de Pomerode e coordenador do GT Diversidades, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), palestrou durante o 1º Encontro Regional de Grupos Reflexivos para Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, em Blumenau.
Em seu momento de fala, o magistrado disse “ser inadmissível que as mulheres continuem sendo mortas e agredidas e que os homens não façam nada para mudar esse cenário”. Além de destacar o papel do homem no combate à violência contra a mulher, o juiz abordou a necessidade de mudanças na legislação e a importância da conversa sobre o assunto, principalmente em grupos reflexivos que têm demonstrado mudanças significativas no comportamento masculino, como a não reincidência de homens autores de violência doméstica na comarca de Pomerode.
O evento, promovido pela Associação dos Municípios do Vale Europeu (Amve) em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Semudes) de Blumenau, contou também com a participação da servidora Michelle de Souza Gomes Hugill, secretária da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid), do PJSC.
Além de apresentar um histórico e estatísticas sobre os grupos reflexivos e enaltecer o projeto pioneiro da Semudes, que ano que vem completa duas décadas, ela também apresentou os dados do Mapeamento SC 2022 e da trilogia “Grupos Reflexivos e Responsabilidades para Homens Autores de Violências contra Mulheres no Brasil: mapeamento, análises e recomendações, reflexões e experiências”, publicada pela Academia Judicial do PJSC.
Também participaram do 1º Encontro Regional de Grupos Reflexivos para Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, em Blumenau, os psicólogos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Gustavo Nery e Ana Carolina Maurício, que apresentaram suas experiências no projeto Ágora. A dupla faz a facilitação e supervisão do projeto-piloto da capital e destacou a necessidade da pulverização dessas iniciativas em Florianópolis e no Estado.
A programação, que faz parte dos 21 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência contra as Mulheres, contou com apresentação da parceria entre o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) e os municípios por meio dos grupos reflexivos, além da exposição dos municípios de Pomerode, Indaial, Rodeio, Ascurra e Blumenau sobre suas experiências na execução desses grupos. O objetivo do encontro foi possibilitar um espaço de discussão sobre os grupos reflexivos para homens autores de violência como instrumentos de enfrentamento à violência contra a mulher.
Fonte: TJSC
The post Em SC, enfrentamento à violência doméstica é pauta de grupos reflexivos appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
Portal CNJ
30 DE JANEIRO DE 2023
Comitê da Justiça do Trabalho potiguar atua para dar dignidade à comunidade trans
Em 29 de Janeiro de 2004, um ato nacional, em Brasília (DF), marcou o lançamento da campanha “Travesti e...
Portal CNJ
30 DE JANEIRO DE 2023
Justiça do Trabalho da Paraíba nomeia primeira diretora-geral desde sua fundação
O Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) está na busca da paridade de gênero nos cargos de...
Anoreg RS
30 DE JANEIRO DE 2023
Artigo: Judiciário amplia as hipóteses de cabimento inventário extrajudicial – Por Douglas de Oliveira
Com a morte do titular de um patrimônio, se inicia o procedimento sucessório, que se trata do processo de...
Anoreg RS
30 DE JANEIRO DE 2023
Artigo: Escolha do nome dos filhos – a responsabilidade do oficial de registro civil na preservação da dignidade da pessoa humana – Por Silmar Lopes
Recentemente vimos uma grande polêmica que se instaurou em razão da escolha do nome de um recém-nascido: Samba.
Anoreg RS
30 DE JANEIRO DE 2023
Revista Crescer – Quando o cartório pode recusar o registro de um nome?
A lei brasileira determina que um oficial de registro civil não registrará prenomes que possam expor os seus...