NOTÍCIAS
27 DE SETEMBRO DE 2022
Comissão debate direitos da população em situação de rua com especialistas
Com o objetivo de discutir os direitos das pessoas em situação de rua e o acesso dessa população à Justiça, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai reunir especialistas e agentes públicos que atuam na área, nesta quinta(29/9). O debate será promovido pela Comissão Permanente de Políticas Sociais e de Desenvolvimento do Cidadão do CNJ, que reúne periodicamente representantes de instituições públicas, da Academia e da sociedade civil para tratar da promoção de direitos sociais que exijam do Poder Judiciário ações ou políticas judiciárias.
Acesse aqui a programação completa do ciclo de debates desta quinta-feira (29/9)
Na abertura do evento, o presidente da comissão, conselheiro Mário Goulart Maia, abordará a visibilidade de dados de acesso a políticas sociais e o impacto no atendimento de direitos pela via administrativa ou na Justiça, ao lado da juíza auxiliar da Presidência do Conselho Lívia Peres. O primeiro painel, sob a mediação do desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região (TRT/SE) Thenisson Dória, tratará das consequências das deficiências estruturais da rede socioassistencial para implantação do Cadastro Único (Cadúnico) e a obtenção de direitos.
Para apresentar dados do cadastro mantido pelo governo federal, foi convidado o professor do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) André Freitas Dias. A representante do Movimento Nacional de Luta e Defesa da População em Situação de Rua Roseli Kraemer Esquillaro falará sobre a dificuldade que as pessoas em situação de rua enfrentam para acessar benefícios sociais.
A promotora de Justiça de São Paulo Anna Trotta Yaryd, o defensor público da União Renan Vinicius Sotto Mayor de Oliveira e o juiz federal substituto do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (SP/MS) Renato Câmara Nigro foram convidados para discutir os impactos na aquisição de direitos e medidas institucionais de acesso a políticas sociais.
Os impactos sociais a partir de ações do Judiciário na formação da rede interinstitucional serão o tema do segundo painel, que será mediado do juiz federal Márcio Barbosa Maia. O magistrado do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) Douglas de Melo Martins apresentará o projeto Mutirão PopRua Jud Maranhão, com a participação do juiz Rafael Lima da Costa, que abordará hipervulnerabilidades e as interseccionalidades identificadas na iniciativa.
O representante do Movimento População de Rua Samuel Rodrigues mostrará a perspectiva do movimento social sobre a Política Nacional Judicial de Atenção a Pessoas em Situação de Rua e suas interseccionalidades, instituída pela Resolução CNJ n. 425/2021.
O evento será realizado no auditório do CNJ, com transmissão pelo canal do CNJ no Youtube
Texto: Manuel Carlos Montenegro
Edição: Thaís Cieglinki
Agência CNJ de Notícias
The post Comissão debate direitos da população em situação de rua com especialistas appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
Portal CNJ
06 DE OUTUBRO DE 2022
Justiça Federal da 5ª Região libera mais de R 292 milhões em RPVs
Mais de R$ 292 milhões em Requisições de Pequeno Valor (RPVs), atuadas no último mês de agosto, já estão...
Portal CNJ
06 DE OUTUBRO DE 2022
Justiça do Amapá destina mais de R$ 450 mil em verbas pecuniárias a projetos sociais
A 1ª Vara Criminal e do Tribunal do Júri da Comarca de Santana, que tem como titular a juíza Marina Lorena, acaba...
Portal CNJ
06 DE OUTUBRO DE 2022
Tribunal pernambucano lança Expedito, o robô que dará mais agilidade à Justiça
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) lança, na próxima terça-feira (11/10), às 17h, o Expedito, uma...
Portal CNJ
06 DE OUTUBRO DE 2022
Débitos tributários podem ser resolvidos por meio de acordos no Judiciário
Quem tem dívidas tributárias pode resolver a situação por meio de acordos mediados e incentivados pelo Poder...
Portal CNJ
06 DE OUTUBRO DE 2022
Expedição de alvarás e ordens de pagamento em nome de advogados deve seguir regras existentes
O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) entendeu que é desnecessária a edição de novo regramento que...