NOTÍCIAS
23 DE SETEMBRO DE 2022
Clipping – Estadão – Com Selic a 13,75%, vale a pena investir em imóveis?
O setor imobiliário vive uma boa fase com a Caixa Econômica Federal, com injeção de créditos que passaram de R$ 77,21 bilhões entre janeiro e julho de 2021 para R$ 90,46 bilhões no mesmo período de 2022 – um aumento de 17,16%. Somam-se ao cenário o aumento de subsídios e corte de juros no Casa Verde e Amarela (CVA) e a extensão de financiamento de 30 para 35 anos do programa. Mas será que essa é a melhor hora para investir em imóveis?
Especialistas consultados pelo E-Investidor afirmam que o investimento no setor compete com a atratividade da renda fixa. Diante de uma taxa Selic de 13,75% ao ano, muitos investidores optam por manter o dinheiro aplicado para aumentar os ganhos.
De acordo com o sócio-diretor da RB Capital, Marcelo Michalua, a renda fixa está mais atrativa devido ao baixo nível de risco em relação ao investimento em imóveis, “que tem suas variáveis intrínsecas de risco, como falta de demanda para aluguel, gastos para adequação, taxas e impostos imobiliárias, entre outros”.
No entanto, Michalua afirma que a expectativa de queda na curva de juros no próximo ano tende a valorizar o segmento. Ele acrescenta que o investimento imobiliário tem como característica ser a longo prazo, logo “está sujeito a ciclos que acompanham a flutuação da taxa de juros ao longo do tempo”.
O analista da Ágora Investimentos, Wellington Lourenço, ressalta que o mercado imobiliário é cíclico e também recomenda cautela. Segundo ele, o investidor deve avaliar alguns pontos antes de tomar a decisão de comprar um imóvel, como “liquidez, localização e outras questões micro que não se resumem exclusivamente ao custo do dinheiro”. Além disso, é importante alinhar a estratégia ao próprio perfil de risco, destaca.
“O mercado oferece oportunidades de investir em imóveis de maneira diversificada, como os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs), visando pulverizar o risco em não somente um ativo”, pontua Lourenço.
Com a elevada taxa de juros, muitas pessoas optam por aplicar o dinheiro em renda fixa devido à rentabilidade e resolvem contrair um financiamento para comprar um imóvel, afirma Tacyo Munhoz, sócio-fundador da Oito Crédito Imobiliário. “Eu prefiro pegar o dinheiro emprestado do banco a 9% e o meu dinheiro eu invisto para receber 13% em renda fixa. Então, eu pago os 9% só com o rendimento do meu dinheiro e ainda me sobra 4%”, ilustra.
No entanto, nesse contexto de taxa de juros em alta, os especialistas recomendam cautela na hora de escolher a modalidade de financiamento do imóvel, ou seja, evitar os contratos atrelados à Taxa Selic ou ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Munhoz recomenda que a pessoa opte pela Taxa Referencial (TR) para correção da taxa de financiamento imobiliário em vez da inflação e Selic. “Essa é a taxa menos volátil e é uma taxa que sempre esteve muito baixa, na casa de 1%”, diz. Segundo o especialista, a TR nunca registrou aumento a ponto de impactar no bolso da pessoa que contratou a modalidade.
Fonte: Estadão
Outras Notícias
Portal CNJ
21 DE NOVEMBRO DE 2022
Com 1,5 mil audiências, Corte do Amazonas inicia Semana Justiça pela Paz em Casa
Em cerimônia ocorrida no hall do Fórum Desembargador Lúcio Fonte Rezende, na Cidade Nova, zona Norte, na manhã...
Portal CNJ
21 DE NOVEMBRO DE 2022
Paz em Casa: 10 juízes fazem 200 audiências no Juizado da Mulher de Maceió
O Juizado da Mulher de Maceió deu início à sua pauta de processos da Semana da Justiça pela Paz em Casa, nesta...
Portal CNJ
21 DE NOVEMBRO DE 2022
Sem um Poder Judiciário independente e forte, sem juízes independentes e sem imprensa livre, não há democracia, diz Rosa Weber
Na cerimônia de abertura do 16º Encontro Nacional do Poder Judiciário, nesta segunda-feira (21/11), em Brasília,...
Anoreg RS
21 DE NOVEMBRO DE 2022
Plenário da Câmara dos Deputados poderá votar PLs sobre criptomoedas e uso do FGTS para aquisição de segundo imóvel
Votação deverá ser realizada nesta semana.
Anoreg RS
21 DE NOVEMBRO DE 2022
Com prefácio da ministra Nancy Andrighi, obra sobre regimes de separação de bens será lançada no dia 29
No dia 29 de novembro, a partir das 18h30, o Espaço Cultural do Superior Tribunal de Justiça (STJ) promoverá o...