NOTÍCIAS
07 DE MARçO DE 2023
Monitoramento e Fiscalização do Sistema Socioeducativo terá atenção especial
Membros do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF) se encontraram no início de março para a primeira reunião de trabalho da gestão do desembargador Ricardo Rodrigues Cardoso na Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ).
A desembargadora Suely Lopes Magalhães, 2ª vice-presidente do Tribunal e supervisora do GMF, recebeu, ao lado do desembargador Marcelo Anátocles da Silva Ferreira, coordenador do GMF, magistrados, representantes do Ministério Público e da Defensoria Pública, das polícias Civil e Militar, e da sociedade civil. Subsecretários e a secretária estadual de Administração Penitenciária (Seap), Maria Rosa Lo Duca, também estiveram presentes.
Durante o encontro híbrido, na sala de reuniões da 2ª VP, foram apresentados os objetivos do GMF, que seguem as orientações do Conselho Nacional de Justiça, entre eles o fortalecimento das audiências de custódia, o aprimoramento da remissão das penas, o fomento de atividades de esporte e lazer nas unidades prisionais e a promoção da leitura, da aprendizagem e da capacitação para os adolescentes de unidades socioeducativas.
A supervisora do GMF, desembargadora Suely Magalhães, disse que o GMF vai priorizar a situação dos adolescentes e jovens internados: “Nós queremos esperança para o futuro. Vamos dar oportunidade a esses meninos e meninas para que voltem à sociedade com um mínimo de condições, devidamente identificados com seus documentos, capacitados para alguma profissão e quiçá empregados”.
A desembargadora Suely Magalhães ressaltou também a importância de impulsionar o projeto Escritório Social, uma iniciativa do CNJ, por meio do Programa Fazendo Justiça, que oferece assistência aos egressos do sistema penitenciário e seus familiares, promovendo a sua reintegração à sociedade com ações de acolhimento, apoio e encaminhamento para uma rede de serviços de proteção e inclusão social, além de outras políticas e programas ofertados pelo poder público.
GMF
Os Grupos de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário surgiram a partir da necessidade de maior rigor no acompanhamento das prisões provisórias e na fiscalização das condições dos presídios. Têm como missão planejar e coordenar os mutirões carcerários realizados pelos próprios tribunais e são responsáveis por acompanharem o cumprimento das recomendações, resoluções e dos compromissos assumidos nos seminários promovidos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em relação ao Sistema Carcerário, além das demais atribuições constantes na Resolução 214/2015 do CNJ.
Cabe também aos GMF´s fiscalizar e monitorar mensalmente os assuntos que envolvem o Sistema Prisional, a Justiça Criminal e o Sistema Socioeducativo, bem como enviar as informações ao Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas – DMF, criado pela Lei 12.106/2009. Os relatórios do TJRJ reúnem informações sobre audiências de custódia, decisões proferidas, entradas e saídas do Sistema Carcerário, penas e medidas alternativas, quantidade de benefícios ajuizados, entradas e saídas do Sistema Socioeducativo, mandados de prisão e alvarás de soltura.
The post Monitoramento e Fiscalização do Sistema Socioeducativo terá atenção especial appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
Portal CNJ
01 DE FEVEREIRO DE 2023
Preservar e garantir diretos humanos reaproximam Justiça e população
Na sessão solene de abertura do Ano Judiciário de 2023, ocorrida nesta quarta-feira (1/2) no plenário do Supremo...
Anoreg RS
01 DE FEVEREIRO DE 2023
Animais têm direito a pensão na separação do casal? Entenda a polêmica
Rogério Rammê, advogado animalista, acredita que cada vez mais devem chegar aos Tribunais Superiores ações...
Anoreg RS
01 DE FEVEREIRO DE 2023
Serp: Entidades destacam questões de custeio e segurança em audiência pública
“Ao integrar todas essas plataformas já existentes, vamos facilitar o acesso de todos ao sistema de...
Anoreg RS
01 DE FEVEREIRO DE 2023
Artigo – Vale a pena declarar união estável para utilizar plano de saúde do namorado? – Por: Danielle Corrêa
Em muitos relacionamentos, o plano de saúde acaba sendo o "cupido" responsável pela oficialização da relação.
Anoreg RS
01 DE FEVEREIRO DE 2023
Saiba o que é pacto antenupcial; casal de BH assinou acordo que prevê multa em caso de traição
Além de cláusulas sobre traição, o pacto pode determinar que marido arrumará a cozinha após o jantar ou que o...